22/01/2011 VISITA DO CORONEL BRITO

Nós dedicados rondonistas iniciamos o nosso dia um pouco cansados, mas não desanimados, afinal, o churrasco da noite anterior foi muito divertido ao som de uma banda local de forró. Após tomarmos café da manhã fomos para a feira livre que estava sendo realizada na praça da igreja. Que por sinal tem de tudo que você possa imaginar, por exemplo: bode, rapadura, roupas, redes, chapéus, retalhos de tecidos, panelas, colchas e lençóis, arroz, feijão, milho, farinha, gaiolas, baldes, enxadas etc. Menos pastel.

 Neste local montamos uma barraquinha para orientar a população piononense sobre prevenção do câncer de mama e como fazer o autoexame das mamas, planejamento familiar, técnica da colocação do preservativo masculino e saúde bucal. Também falamos um pouquinho sobre o parto normal utilizando um manequim como modelo.

Hum! Outra coisa importante que ocorreu durante a feira, foi à visita inesperada do Senhor Coronel Brito do Ministério da Defesa, coordenador da operação Zabelê realizado em todo o Piauí, sendo que nós o aguardávamos apenas no período da tarde. Sorte a nossa que arrumamos quase toda a bagunça da noite anterior, menos os quartos estavam uma verdadeira desordem, principalmente o quarto dos meninos UNICAMP que segundo o Coronel estava parecendo uma “favela”. No entanto, o nosso quarto, meninas da PUCPR, estava na mais perfeita ordem com direito a elogio. Após este pequeno imprevisto, o Coronel Brito almoçou conosco uma deliciosa quentinha da pensão da Dona Judite. Sorte maior ainda foi que logo após o almoço do Senhor Coronel Brito do Ministério da Defesa, coordenador da operação Zabelê realizado em todo o Piauí, estava cheio de compromisso e partiu nos deixando “livres, leve e soltos” para tirarmos um merecido cochilo de tarde, afinal precisávamos recuperar as energias gasta no churrasco, pois a noite prometia. Após a sonequinha fomos a fazer os cartazes que íamos utilizar para a feira de profissões de ocorreria logo mais a noite.

A feira de profissões aconteceu no “point” mais badalado da cidade, na praça da igreja, no mesmo local da feira livre aquela que tem de tudo que você possa imaginar como bode, rapadura, roupas, redes, chapéus, retalhos de tecidos, panelas, colchas e lençóis, arroz, feijão, milho, farinha, gaiolas, baldes, etc. Menos pastel. Na feira falamos sobre o curso enfermagem, odontologia, biologia, medicina, farmácia, engenharia mecânica, engenharia agrícola, nutrição e letras.

Logo depois fomos jantar no Mármore Hotel, o único da cidade, achei que iria “tirar a barriga da miséria”, doce ilusão. Estávamos em 20 pessoas e só para o garçom anotar os pedidos levou 30 minutos. Quando começaram a servir os pratos foi à prestação, 10 pessoas comeram e 10 olharam, depois 03 comeram e 07 olharam e mais depois ainda 05 comeram e 02 olharam. Adivinha quem ficou com “cara de cachorro magro”? eu (Renata) e o Ricardo. Depois de horas de espera a cozinheira apareceu e levou meu prato e quando eu lhe perguntei se iria demorar em vir nossos pratos ela me olhou e fez cara de “meu Deus esqueci”. Resumindo, eu e o Ricardo não jantamos, já que nessas alturas a fome já havia passado.

Nesta mesma noite na discoteca da cidade ocorreu a noite da minissaia, parte do pessoal foi para a balada e outra ficou no alojamento. Segundo que me falaram tinha pessoas de todas as idades desde crianças e até pessoas idosas, inclusive a ganhadora do concurso da minissaia mais curta foi uma senhora de mais ou menos 60 anos.

Mesmo com esses imprevistos o nosso dia foi muito bom e proveitoso e a cada dia que passa o nosso trabalha torna-se mais recompensador e gratificante. O triste é saber que só faltam apenas 07 dias para irmos embora.

Um beijo a todos os nossos seguidores e pedimos desculpas pela a demora nas postagens

RENATA (acadêmica do 7º período de enfermagem)