quarta-feira, 20 de julho de 2011

3o dia - Organização

3º palavra: Organização

O dia começou bem cedo. Fomos acordadas pelo anjo, porém o canto não era celestial. Um som de bebê chorando desesperadamente foi que ouvimos...algumas rondonistas ficaram procurando pela criança, rsrs.

Em seguida, fomos para a Câmara Municipal de Jangada para sermos recepcionados oficialmente pelas autoridades da cidade como o prefeito, secretários e por moradores de Jangada.

Ali as professoras Patrícia da UFVJM e a Deyse da PUCPR realizaram uma apresentação sobre o Projeto Rondon e o objetivos das 2 equipes na cidade. Cada rondonista também se identificou e expôs rapidamente suas expectativas aos 15 dias de atividades na cidade.

Voltamos para a nossa estadia para o almoço, por sinal, delicioso... (assim o pessoal vai pensar que nós nem trabalhamos aqui, pois ao invés de emagrecer.... alguns, melhor não citar nomes, vão ganhar alguns quilinhos. Bom confesso, é impossível não repetir!!!

Esse dia também aproveitamos para organizar os últimos detalhes para o início oficial das ações. Atualizamos os cronogramas, terminamos ações pendentes para o dia seguinte, e fizemos o melhor do dia: caminhada de reconhecimento da cidade e de convite à população para as nossas ações em Jangada.

Foi simplesmente emocionante. A maioria dos rondonistas  das 2 equipes se caracterizou de palhaço ou com adereços chamativos. A Sandrinha, por exemplo, foi a Emília, o Bruno Vodomir e Stéfane (vulgo Voudormir) estavam de palhaço; a Viviane (Vive) estava de frentista; o Rodolff de jamaicano fazendo barulho com um balde, já a Nathali,  Prof Deyse ficaram no registro das imagens e o Fabiano no malabaris.  Durante a nossa caminhada além do barulho dos apitos, dos batuques, em cada casa que passávamos ou para cada morador que encontrávamos nas ruas fazíamos uma serenata com uma canção ensinada pela Profa Patrícia da UFVJM e tocada no violão pelo rondonista mineiro Calebe que era:

Dona Maria (exemplo) abra a janela meu bem...
Que essa canção que a gente faz é pra você e mais ninguém, tralálá, tralalá...

Todas as pessoas nos receberam com grande alegria, mas sem dúvida nenhum morador nos marcou... Seu Rudofino...ele vibrou, bateu palma, sorriu com um sorriso mais largo que já vimos nessa terra, com a nossa serenata. Ele é um senhor que aparentava aproximadamente 60 anos que provavelmente foi vítima de um AVC. Compreendia tudo que acontecia ao seu redor, porém não conseguia se expressar por meio de palavras, mas superou isso, por meio da comunicação feita pelo coração. Um coração alegre deixa bonito o rosto. Provérbios...   

Depois dessa emocionante caminhada, voltamos para o jantar... e em seguida os rondonistas foram na Escola Arnaldo para informar e convidá-los  para as atividades com crianças e adolescentes que seriam realizadas no dia seguinte.

Alguns dos rondonistas da PUCPR ficaram até as 3 da manhã organizando os últimos preparativos para essas ações.

O 3º dia então resumidamente foi marcado pela organização, por aqueles últimos detalhes para que o ponta pé inicial fosse o melhor possível. Vamos ver se deu certo...

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