Ah, o Rondon?

Tomo a liberdade de colocar este post para compartilhar com todos vocês, leitores deste blog, meus sentimentos, apreensões, angústias, alegrias, um pouco de tudo... Não sei exatamente como lhes parecerá este texto, pode que pareça um fluxo de consciência, quiçá seja esta a ideia, mas vamos lá, né?!


Então, para começar, apresento-me: sou a Professora Hellen de Língua e Literatura Espanhola, ex-coordenadorada equipe Arara Azul, ex-quase-por-poucos-dias membro da equipe Tuiuiú e por fim, de malas quase prontas, orientadora da Equipe Oiapoque, sendo fiel escudeira do Professor Doutor Marciano =D Praticamente “Super gêmeos, ativar!”

Meu ingresso na pastoral da Universidade foi por conta da minha irmã, a Karin, que muitos já conhecem, era ela a interessada em participar do Projeto Rondon e, em uma das reuniões, perguntou à Ana se haveria a possibilidade de que sua irmã (euzinha) participasse como professora e a resposta foi afirmativa. Assim, comecei minha “vida de rondonista”. Juntei-me aos Araras, que por um grande infortúnio não foi aprovado, porém estabeleci singulares elos de amizade, não é Laís? Depois, fui para Jangada, mas como a Professora Deyse e eu somos meninas, nos separamos e é por este motivo pertenço ao Oiapoque.

Pois bem, na Equipe Oiapoque o começo foi bastante dolorido, mas depois de algumas reuniões aparentemente houve um apreço para comigo, o que melhorou e muito, pelo menos para mim. (Ojalá no me esté engañando a mí misma...) Mas, em todo caso, sigo meu relato: começamos a nos encontrar com assiduidade, sobretudo com a Marcela, o que possibilitou que fôssemos às compras. Divertidíssimo! Já, com o Marciano, o contato deu-se, sobretudo, por e-mails e mais e-mails, com ocasionais encontros e muitos risos! Não posso esquecer-me de falar da Ana e da Vera que deram e dão apoio incondicional em tudo: reuniões, empréstimos, compras e claro, palavras e estímulo, conforto, afeto, sem cobrar nada em troca, bem como toda a equipe da Pastoral da Universidade. E é nesse sentido que vejo o Projeto Rondon, um doar-se sem esperar créditos pelo que se está fazendo, fazer por si e para poder no futuro ter o que contar, ter recordações que encherão os olhos de lágrimas e o coração de saudades e alegrias, sim, sob minha óptica, isto é ser rondonista.

Há algumas semanas planejo escrever meu primeiro post para o Blog do Rondon da PUCPR, porém só hoje sentei e comecei a escrevê-lo. O motivo real é por conta do nó que sinto em minha garganta, pois como dizem os militares “haverá uma baixa” em minha equipe, deixando-me triste, realmente triste, é por um motivo nobre e importantíssimo, mas ainda assim, sinto um nó na garganta desde segunda-feira, quando soube em primeira mão que a baixa aconteceria.

Desejo boa viajem a Equipe Jangada e também a minha Equipe, a Oiapoque. Escreverei com maior frequência e textos mais prosaicos, prometo ;D
Un besote a cada uno,
Profe Hellen