terça-feira, 26 de julho de 2011

10º dia – Patrimônio da Humanidade

10º dia – Patrimônio da Humanidade


            Nesse dia fomos cedo para zona rural. Tínhamos como atividades uma oficina de inclusão digital para jovens e adultos que ocorreria concomitante à feira de ciências. Tínhamos aproximadamente 50 pessoas, que foram divididas em turmas conforme o pré-conhecimento de informática.

            Os participantes se mostraram interessados, fizeram perguntas e mostraram uma boa desenvoltura no uso das principais ferramentas e funções ensinadas na oficina. Tivemos a participação de 2 alunos da UFJVM, Kalebe e Mateus.

            Almoçamos maravilhosamente novamente... e fomos para a 2ª atividade do dia: conhecer o sítio arqueológico, o 2º maior da América do Sul que fica localizado na fazenda Santa Elina.

            Fomos acompanhados por aproximadamente 60 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. A maioria dos moradores nunca havia visitado o local e muitos desconheciam o valor desse lugar. Subimos uma trilha de aproximadamente 100 metros e chegamos até rochedos com pinturas rupestes que segundo pesquisadores podem ter sido realizadas há 10.000 anos. Vimos ali figuras de animais como onças e de pessoas, além de outros desenhos.  Os alunos Lúcia, Kalebe e Mateus (os 2 últimos universitários do curso de biologia), fizeram uma breve palestra sobre o sítio arqueológico, sobre fósseis e sobre a fauna e flora do cerrado e daquele lugar.

            Foi sem dúvida um momento histórico das nossas vidas... estávamos diante de algo que é patrimônio de todos, da humanidade. Porém apesar da emoção, da alegria, do sentimento de proximidade das pessoas que viveram há tanto tempo atrás, também ficamos incomodados e preocupados com a falta de administração e cuidado de um bem tão precioso. Não sabemos ao certo os motivos dessa situação, mas para chamar a atenção a respeito disso.

            No final da tarde, conhecemos um riacho no caminho de volta, onde pudemos nos refrescar depois de um dia que marcará sem dúvida nenhuma as nossas vidas, com lembranças que assim como a pintura rupeste durará anos e anos...

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