Nesse dia fomos cedo para zona rural. Tínhamos como atividades uma oficina de inclusão digital para jovens e adultos que ocorreria concomitante à feira de ciências. Tínhamos aproximadamente 50 pessoas, que foram divididas em turmas conforme o pré-conhecimento de informática.
Os participantes se mostraram interessados, fizeram perguntas e mostraram uma boa desenvoltura no uso das principais ferramentas e funções ensinadas na oficina. Tivemos a participação de 2 alunos da UFJVM, Kalebe e Mateus.
Almoçamos maravilhosamente novamente... e fomos para a 2ª atividade do dia: conhecer o sítio arqueológico, o 2º maior da América do Sul que fica localizado na fazenda Santa Elina.
Fomos acompanhados por aproximadamente 60 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. A maioria dos moradores nunca havia visitado o local e muitos desconheciam o valor desse lugar. Subimos uma trilha de aproximadamente 100 metros e chegamos até rochedos com pinturas rupestes que segundo pesquisadores podem ter sido realizadas há 10.000 anos. Vimos ali figuras de animais como onças e de pessoas, além de outros desenhos. Os alunos Lúcia, Kalebe e Mateus (os 2 últimos universitários do curso de biologia), fizeram uma breve palestra sobre o sítio arqueológico, sobre fósseis e sobre a fauna e flora do cerrado e daquele lugar.
Foi sem dúvida um momento histórico das nossas vidas... estávamos diante de algo que é patrimônio de todos, da humanidade. Porém apesar da emoção, da alegria, do sentimento de proximidade das pessoas que viveram há tanto tempo atrás, também ficamos incomodados e preocupados com a falta de administração e cuidado de um bem tão precioso. Não sabemos ao certo os motivos dessa situação, mas para chamar a atenção a respeito disso.
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